Programa Rouanet Norte

CAPÍTULO 7 – DJ Raidi Rebello e a Equipe Dance Mix

O DJ Raidi Rebello, uma das lendas da arte do djing na Região Norte
Postado por Simão Pessoa

(Por se tratarem de textos longos que só cabem num livro físico, optamos por destrinchar o Capítulo 7 em várias partes, para poder caber nessa plataforma digital. So sorry.)

Falar do DJ Raidi Rebello é falar do lado mais dançante, divertido e descompromissado da black music, caracterizado pelas vertentes disco, house e garage, aqueles ritmos feitos exclusivamente para as pistas de dança. A trajetória do DJ é uma jornada marcante de dedicação, paixão e contribuição excepcional para a cultura e a música em Manaus. Sua carreira notável como DJ, empreendedor e promotor de eventos culturais transcende as pistas de dança, unindo a sociedade por meio da música.

Desde seus 14 anos, Raidi Rebello demonstrou uma determinação inabalável, moldando a cena musical de Manaus com sua criatividade, inovação e, acima de tudo, profundo comprometimento com a diversidade cultural. Seu papel na criação de equipes, danceterias e programas de rádio icônicos, como “Dance Mix”, estabeleceu um padrão de excelência na promoção de eventos culturais.

Seu reconhecimento nacional como o Melhor DJ de Flashback do Brasil por seis vezes, concedido pela revista DJ Sound, é um testemunho de seu vasto conhecimento e acervo musical incomparáveis. Ele se tornou uma referência no mundo da música, influenciando positivamente a cena musical local. Hoje em dia, sua paixão e dedicação continuam vivas por meio de seus programas de rádio e eventos que atraem um público cativo de 5 mil pessoas.

Um dos principais critérios avaliados para a escolha do vencedor do prêmio DJ Sound Awards, é o conhecimento técnico sobre os hits que fizeram história nas pistas de dança dos anos 1970, 1980, 1990 e 2000. De acordo com o diretor da revista Ricardo Sarmiento, o reconhecimento de Raidi Rebello, que levantou o prêmio pela sexta vez em 2016, é mais que merecido. Isso porque, na avaliação que é feita para premiar o melhor DJ, o manauara tem se destacado ao longo dos anos por inovar a cada apresentação. Os formatos de evento com recursos de áudio e vídeo tonaram-se marca registrada do artista, que é classificado pelos executivos da revista como “cuidadoso” e “profundo conhecedor” dos hits e sequências musicais que apresenta.

Em abril de 2014, o jornalista Clauter Carvalho entrevistou o DJ Raidi Rebello para um antigo blog pessoal do próprio jornalista. Clauter trabalhou com o DJ por mais de 20 anos. Pela relevância histórica de Raidi Rebello, estamos republicando a entrevista na íntegra:

Como surgiu o seu interesse pela música?

Meu pai foi músico amador e adorava música. Cresci ouvindo músicas de artistas tão diferentes quanto Ray Conniff e Luiz Gonzaga, Glenn Miller e Miltinho, Waldir Calmon e Nat King Cole, Elvis Presley e Elza Soares (risos). Meu pai era bem eclético né?

Quais são suas influências?

Além dos artistas já citados acima, tive uma fase roqueira onde adorava Pink Floyd, Led Zeppelin e Emerson, Lake & Palmer (risos). Depois disso tive um surto de adoração pelo rock sinfônico do ex-tecladista do grupo Yes, o Rick Wakeman, tudo isso combinado pelo deslumbramento que o swing da black music americana nos primórdios da disco despertava em mim, me fazendo um consumidor compulsivo de tudo o que conseguia comprar.

Como surgiu a ideia de ter uma “equipe” para preparar seus eventos?

Na realidade, a ideia de “equipe de som” me acompanha desde que eu comecei a fazer festinhas nas casas dos amigos, as famosas “brincadeiras”, porque dificilmente tínhamos todo o equipamento necessário. Aí, vários amigos juntavam seus discos, outros emprestavam caixas de som, outros, uma luz estroboscópica, outros, um aparelho de som, outros, um toca-discos e assim conseguíamos fazer nossos bailinhos nas garagens e nas salas de estar das casas, comemorando de tudo, de batizado de boneca a aniversário do irmãozinho mais novo (risos). Depois, quando comecei a tocar profissionalmente, criei uma equipe com o nome de Equipe Aquarius, que me ajudava a fazer a festa “Black Laser”, do Rio Negro, no início dos anos 80, mais precisamente, em 81. Essa equipe tinha mais de 10 componentes e todos trabalhavam para montar a discoteca, que funcionava todos os domingos no Parque Aquático do Atlético Rio Negro Club.

A “Equipe Dance Mix” alcançou o seu auge em que época?

Bom, a Equipe Dance Mix surgiu em 1986, quando eu já estava no Cheik Club e teve vários componentes. Mas o final dos anos 80 e o início dos anos 90 foram os anos em que ela teve mais influência na cena eletrônica da época em Manaus.

Sabemos que a Equipe Dance Mix se tornou uma “febre” no Amazonas. Quantas casas vocês tiveram funcionando ao mesmo tempo?

No início dos anos 90 chegamos a ter cinco casas ao mesmo tempo: Cheik Clube, Bancrévea, Hot Mix, Artshow e Kaxanga. Depois tivemos várias outras como Broadway, Amazonas Show Club, Waiki e Factory. Até a Starship, pouco antes de fechar definitivamente, chegou a ser comandada pela Equipe Dance Mix.

Durante um certo período, a Equipe Dance Mix produziu alguns remixes de músicas nacionais, como foi o caso do estrondoso sucesso de “Kátia Flávia”, do Fausto Fawcett. De onde surgiu essa ideia?

Esse remix foi feito por mim e pelo DJ Alex Marques na cabine de som da Factory Disco, uma casa que surgiu em 1987, onde tinha funcionado antes a Faces in The Groove. A faixa surgiu de uma brincadeira que consistia em tocar o teclado no início, usando notas musicais que existiam na própria música, e a partir daí a ideia era criar um remix mais dançante para a música “Kátia Flavia”, que era um estouro na época, principalmente na matinê da Factory.

Outros dois marcos foram fundamentais para a Equipe Dance Mix se tornar uma potência das danceterias, nas décadas de 80, 90 e no início do novo século. Me refiro aos medleys produzidos pela Dance Mix e às iluminações extraordinárias que eram um show à parte nas noitadas. Como surgiu a ideia de trazer tanta tecnologia para as danceterias e como surgiu a ideia dos medleys?

Os medleys foram uma ideia minha, em parceria com o DJ Ricardo Guedes, em 1986. Quando fizemos o primeiro deles, naquele ano, o lance era criar uma espécie de retrospectiva com as músicas que mais tinham tocado durante o ano. Essa retrospectiva, que batizamos de medleys, era para tocar no meu programa de rádio. Mas isso acabou virando uma tradição e uma coisa muito esperada no final do ano na programação da rádio. Quanto à iluminação do Cheik, ela era formada por qualquer novidade que saísse das fábricas nacionais ou internacionais. Na época, ocorreu um fato interessante. Havia uma grande fábrica de iluminação no Brasil chamada Move Color, e acho que ainda existe, que fabricava e desenvolvia equipamentos para iluminação espetacular e iluminação cênica. A Comercial Elétrica Palácio, uma loja especializada em eletricidade e que vendia tudo que havia de iluminação sendo produzida no Brasil, importava equipamentos novos europeus pra serem copiados pela Move Color e esses equipamentos, depois de copiados, eram vendidos pela Palácio com exclusividade. Os equipamentos originais, normalmente era eu quem comprava, pelo fato de que tinham várias casas noturnas de São Paulo querendo o aparelho, mas se a Palácio vendesse para uma delas, as outras ficariam chateadas e poderiam ir comprar em outro lugar, por isso era preferível vender para o Cheik Club, lá no norte do país, que não concorria com ninguém, era bem longe de São Paulo e evitava que a Palácio perdesse clientes (risos).

Depois do sucesso do DJ Raidi Rebello, centenas de outros DJs surgiram na noite manauara. Como você viu esta epidemia de novos DJs?

Na realidade, o sucesso e o glamour da profissão, que se tornou muito divulgada pela mídia, e a facilidade que a tecnologia passou a propiciar possibilitaram essa explosão de DJs, alguns talentosos, mas a maioria apenas aproveitando a onda. Isso trouxe muita gente que não depende da profissão para sobreviver e acabou nivelando o mercado por baixo, economicamente falando. Ficou muito barato e fácil dizer que é DJ e isso acabou aviltando o mercado, fazendo com que pouquíssimos DJs hoje em dia vivam exclusivamente da profissão.

Muita gente pensa que para ser um DJ é só pesquisar música. É isso?

Claro que não, ninguém vira DJ ou se torna Dj, nós nascemos DJ! Ser DJ exige, além de um dom nato, ter conhecimento musical, bom gosto e acima de tudo amar a música, suas vertentes, ritmos e gêneros, sem preconceito.

Como é avaliado um bom DJ?

Em primeiro lugar, pelo seu repertório musical. Depois, pelo seu conhecimento, sua técnica e, acima de tudo, pelo bom gosto e bom senso musical, coisa que poucos sabem sequer o que é!

Como você vê os DJs de festinhas, que cobram barato e usam programas como o “Virtual Dee Jay”?

Não tenho absolutamente nada contra porque o equipamento não faz o DJ. Quanto à questão do preço, eles precisam tomar consciência que o fato de eles desvalorizarem seu trabalho, para ter chance de tocar e aparecer como DJ em algum evento, fará com que ele fique rotulado como DJ de baixo preço e nunca mais conseguirá cobrar o valor que realmente ele poderia valer.

Qual foi o lugar em que você discotecou que a resposta do público foi mais marcante?

Nossa, essa talvez seja a pergunta mais difícil da entrevista (risos). Já tive vários locais que recordo com muito prazer, desde minha primeira cabine de som, na boate Midsom, em 1978, passando pela boate Uirapuru e o Studio Tropical, onde tocava para um público médio de 5 mil pessoas, em 1985! Depois, a transformação do Cheik Club de um clube comum na mais completa danceteria do norte do Brasil, com som e luz comparável às melhores casa do Brasil, na época. Sem falar nas minhas noites de flashback, que continuam a me emocionar, das minhas participações na Studio Disco, que me deixam eufórico… Enfim, é impossível escolher um momento somente!

Você é uma pessoa dedicada e firme, do tipo que nunca desiste?

Sou uma pessoa dedicada, sou batalhador, mas, já desisti de algumas coisas, quando vejo que posso conseguir resultados melhores com outras opções!

Eu sei que você cria oportunidades para interagir com a galera. Mas o resultado é sempre bom?

Na verdade, procuro sempre escolher músicas no meu repertório que me coloquem em comunhão com a galera que tá na festa. Nas sequências que faço, procuro tocar músicas que provocarão boas lembranças no público! Acho que às vezes o DJ esquece sua missão mais importante, que é fazer a moçada dançar, se emocionar, e criar climas e ambientes contagiantes!

E as mixagens, que lhe tornaram um mestre no assunto. Como surgiu? Quem lhe inspirou a usar a técnica que você usa?

Na realidade, não tive um mestre inspirador, mas sim vários. Lembro que ouvia fitas de DJs como Ricardo Lamounier, Gregão, Ademir Lemos, etc, e comecei a perceber que havia matemática envolvida naquilo, além de notas musicais, frequências sonoras, essas coisas. Aí, à medida que eu aprofundava meu conhecimento nessas áreas, eu aprimorava meu estilo. Daí, quando as batidas se tornaram mais eletrônicas, nos anos 80, eu consegui me destacar em Manaus, principalmente pelo conhecimento de música, frequências, notas musicais etc, conhecimento este que eu tinha buscado em São Paulo através de vários cursos e isso me diferenciou definitivamente dos outros DJs em Manaus, que continuaram parados no tempo, mixando da mesma forma que tinham aprendido no final dos anos 70.

Hoje podemos encontrar músicas boas na internet e baixá-las sem dificuldades. Mas naquela época, conseguir uma boa música só em vinis importados. Qual a dificuldade, naquela época, de ter acesso a este material?

Existiam três grandes dificuldades: preço, onde comprar e o que comprar. O preço, porque um disco de vinil com uma única música custava 20 dólares ou 45 reais, em valores de hoje. O local para comprar, porque existiam algumas lojas no Rio e em São Paulo que importavam os discos, mas poucos podiam se dar ao luxo de viajar até lá para comprar ou ser amigo do dono da loja e conseguir que ele se desse ao trabalho de tocar a música para você ouvir pelo telefone e escolher o que você queria. E também tinha a dificuldade de você saber o que comprar, afinal as músicas não estavam disponíveis para você ouvir e escolher na internet como nos dias de hoje. Os DJs que tinham seus discos favorito, escondiam as capas e até os rótulos dos discos para dificultar que fossem adquiridas cópias dos mesmos. Aí, você tinha de se basear na maioria das vezes no seu feeling musical para escolher as músicas que seriam sucesso na sua pista de dança, e isso, graças a Deus, eu sempre tive.

Como você vê a internet no seu campo de atuação? Ela facilita ou dificulta sua vida, musicalmente falando?

Acho que musicalmente ela facilita muito, só que não somente para mim, ou seja, a internet democratizou o acesso a todos, para a boa música, para os lançamentos, para novas versões etc. O que diferencia é o que você pode e vai fazer com esse material disponível. O seu feeling tem de ser bem apurado, afinal de contas, tem muito lixo na internet.

O que você acha dos novos remixes que estão rolando?

Acho que a grande maioria é de má qualidade, principalmente os feitos caseiramente pelos DJs, que cortam as baixas frequências para conseguirem mudar o groove das músicas e interferem desastradamente na qualidade musical e na ideia original do verdadeiro autor.

Qual a principal característica do DJ Raidi Rebello?

Conhecimento musical, tecnologia e emoção.

Qual música não pode faltar numa balada animada pelo DJ Raidi Rebello?

Depende da década que eu estiver tocando. Se for anos 70, Tina Charles e Donna Summer. Se for anos 80, Alphaville, Lisa Lisa e Madonna. Se for anos 90, Double You, Culture Beat e Ice MC.

Você já foi o cara responsável por lançar muita coisa nova em Manaus. Hoje você é visto como o Mestre do Flashback. Como você encara isso?

Foi uma opção profissional e pessoal minha. As músicas que estavam sendo lançadas a partir do início da década de 2000 não me agradavam e o rumo que a dance music, ou música eletrônica, estava tomando já mostrava que poucos iriam gostar daquele novo estilo. Como sempre fui um DJ que gostou de tocar para muita gente, apostei no flashback e graças a Deus foi uma aposta bem-sucedida.

Mas, afinal de contas, o DJ Raidi Rebello permanecerá focado nos flashbacks em suas festas ou poderemos lhe ver bombardeando a cidade com novidades qualquer dia desses?

No momento não tenho nenhuma intenção de voltar a tocar música nova, mas isso pode acontecer, principalmente se eu sentir que o flashback está perdendo força ou se eu perceber que estamos voltando a fazer dance music de qualidade e voltada para agradar a maioria do público e não somente meia dúzia de iniciados.

Algo muito interessante acontece em suas festas. A turma das “antigas”, que na virada das décadas de 80 para 90 tinha 18 anos e hoje está com mais de 40, ainda é vista curtindo suas festas, junto com a garotada de hoje. O que você acha disso?

Acho que esse é o grande barato das noites do flashback, reunir novamente antigas amizades que estavam afastadas pela distância, porque moram uma longe das outras, e muitas vezes, reunir filhos, sobrinhos e outros jovens que não curtiram essas músicas na época e que se reaproximam pela musicalidade maravilhosa dos flashbacks. Isso é extremamente gratificante!

Além das suas festas e dos eventos Flash Disco Celebration realizadas pelo Studio 5, aonde mais o DJ Raidi Rebello está discotecando?

Toco bastante nas cidades do interior e desde 2010 tenho minha agenda cheia praticamente o ano inteiro. Chego a tocar três a quatro vezes por ano em algumas cidades, como Parintins, Tefé, Itacoatiara, Juruti (PA) e Alenquer (PA). Em outros, como Maués e Borba, vou pelo menos duas vezes por ano. Aliás, por conta dessas viagens, já toquei em mais de 30 municípios do Amazonas e em pelo menos 10 municípios do Pará, além de já ter tocado em todas as capitais da região norte do Brasil, sempre com sucesso absoluto!

Hoje, quais são os equipamentos que você usa pra realizar suas festas?

Mixador de áudio e vídeo SVM 1000, DVJs 1000 e diversos projetores de vídeo com mais de 3000 ansi lumens e telas de 150 polegadas.

Em casa e no carro, o que você ouve?

Rick Wakeman, Kraftwerk, Vinicius de Morais, João Gilberto, Pink Floyd, Emerson, Lake & Palmer.

Qual sua opinião sobre o funk carioca?

Acho que tem seu lado bom e seu lado ruim, aliás. como tudo nessa vida. Como ritmo é sensacional e, musicalmente falando, tem um lado muito bom, com belas letras, músicas bem dançantes, etc, e um outro lado horrível, de letras simplesmente constrangedoras para as mulheres, erros de português deploráveis e cantores e cantoras extremamente desafinados, mas o ritmo acaba superando tudo isso.

Você tem quantos anos de estrada? Quais suas perspectivas para o futuro? Alguma surpresa à vista?

Tenho 35 anos de carreira profissional como DJ, mas poderia ter mais se contasse desde o tempo que fazia festinhas nas casas dos amigos (risos). Entretanto, prefiro contar a partir de 1978, quando comecei profissionalmente com 18 anos na boate Midsom. Minha ideia é continuar com meus eventos de flashback, afinal, com essa baixa qualidade da música eletrônica atual e o mau gosto de alguns DJs locais, meu público só tende a aumentar. Tenho uma surpresa sendo desenvolvida para o público que gosta de flashback, mas ainda não posso adiantar nada.

Quais são as vantagens e desvantagens de ser um DJ?

Acho que a principal vantagem é você trabalhar com música e com pessoas que estão se divertindo. A principal desvantagem é que você dificilmente tem um final de semana somente seu ou de sua família, além de algumas pessoas acharem que você é um bon vivant, que só ouve e grava música o dia inteiro (risos).

Quais são seus DJS preferidos?

Vou falar somente dos vivos porque minhas duas referências não estão mais entre nós, que eram o Gregão e o Ricardo Guedes. Os principais para mim são DJ Iraí Campos, pelo conhecimento musical, visão comercial e empreendedorismo, DJ Alex Hunt, pelas enormes qualidades reunidas em um só DJ, conhecimento musical, técnica apurada, excelente produtor e ainda por cima um locutor maravilhoso capaz de nuances incríveis com sua voz, o DJ Memê, pela sua técnica e extremo bom gosto musical, além do DJ Rodrigo Vieira, pela percepção de tendências.

Se Raidi Rebello não fosse DJ, ele seria o que?

Com certeza não seria nada. Ser DJ é mais que um meio de vida pra mim, é minha própria vida!

Sobre o Autor

Simão Pessoa

nasceu em Manaus no dia 10 de maio de 1956, filho de Simão Monteiro Pessoa e Celeste da Silva Pessoa.
É Engenheiro Eletrônico formado pela UTAM (1977), com pós-graduação em Administração pela FGV-SP (1989).
Poeta, compositor e cronista.
Foi fundador e presidente do Sindicato de Escritores do Amazonas e do Coletivo Gens da Selva.

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