Agosto de 1978. Salim Mustafa, comerciante sírio da rua Barão de São Domingos, no centro antigo de Manaus, era conhecido como “Jacaré”.
Do Diretório da Arena telefonaram para Salim:
– Aqui é o Luís Humberto da Comissão de Finanças da Arena. Estamos reunindo recursos para a campanha do vice-governador João Bosco, nosso candidato ao Senado. O senhor poderia contribuir com 50 mil cruzeiros para a campanha de nosso partido?
– Não, patrício. Na arena só tem leão ou rato. Eu sou Jacaré.
E desligou.