Humor

Amélio é que era mulher de verdade

Como punição, Zé Mayer foi escalado para atuar na próxima novela num papel de travesti. Assim, na hora do recreio “incorporado” pelo personagem, ele vai patolar a homarada.
Postado por mlsmarcio

Por Agamenon Mendes Pedreira (*)

Meu FGTS é a Isaura, a minha patroa. A Isaura é o meu fundo de garantia. Se não fosse o fundo da Isaura, eu já tinha morrido de fome há muito tempo.

Por isso mesmo não estou nem aí para as reformas trabalhistas. Lá em casa, em mais de setenta anos de relacionamento, Isaura e eu já praticamos a terceirização. Mesmo porque, com a terceirização, se economiza muito num relacionamento. Mas não é qualquer mulher que aceita ser colocada no mercado de trabalho para ajudar nas despesas do lar.

É por isso que eu digo já não se fazem mais mulheres como antigamente. Já não se pode nem mais espancar a sua própria cara-metade, com ou sem motivo. Afinal, vivemos ou não numa economia de mercado? Se a mulher é minha, não posso fazer dela o que quiser? Não existe mais o conceito de propriedade privada? Virou socialismo? Ora, vão todos para Cuba cortar cana!!!!

Não se pode nem mais espancar nem assediar a própria mulher? Onde é que nós vamos parar? Acabou o romantismo no mundo. É por isso que existe tanta violência, tanto desamor, tantos casais se separando. Ninguém espanca mais ninguém, senão vai parar na Delegacia da Mulher.

Está certo que não se pode bater na mulher alheia, a menos que o marido ou companheiro autorize explicitamente Aí tudo bem, é politicamente correto.

O caso do Zé Mayer foi realmente um absurdo, deixou a mulherada em polvorosa, chocadas feito galinhas. Fizeram até uma camiseta: “Mexeu com uma mexeu com todas”. O que elas querem dizer com isso? Se o Zé Mayer patolou uma moça, ele vai ter que patolar todas as outras? Não pode, não vai dar. Vai virar uma fila do SUS.

O Zé Mayer não entendeu que os tempos mudaram. Hoje vivemos o empandeiramento feminino. As mulheres de hoje em dia são muito unidas e organizadas. Menos nas bolsas, é claro. Bolsa de mulher continua a mesma coisa. Mas as fêmeas contemporâneas defendem os seus direitos com unhas e dentes, coisa que, antigamente, só acontecia em anúncio de absorvente íntimo.

Tem até vagão de metrô só para mulheres que não querem mais ser encoxadas a caminho ou de volta do serviço. Os tarados do metrô agora têm que ficar num vagão separado cutucando o celular.

As mulheres mudaram e isso é definitivo. Algumas até têm bilau e lutam MMA. Não tem mais nada que um homem faça que uma mulher não possa fazer, com exceção de estacionar um carro numa vaga. Mas para isso já tem o Uber também!!!!

(*) Agamenon Mendes Pedreira é metrô sexual.

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mlsmarcio

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