Sol, sombra e água fresca. Para você que quer desfrutar de uma aposentadoria tranquila em um lugar legal, talvez morar em Parintins seja a sua melhor opção. Ao menos, é o que acreditam os especialistas do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Inativos – SINDNAPI-Amazonas, que assinam nova edição do relatório “Melhor lugar para se aposentar no Amazonas”.
De acordo com o estudo, o município amazonense é ótimo para se aposentar pelo “baixo custo de vida, excelentes cuidados de saúde, moderna estrutura de telecomunicações, população amigável e incontáveis áreas de lazer. Isso sem mencionar a cultura popular efervescente, o artesanato nativo de qualidade mundial e a saborosíssima cozinha regional”, escrevem.
“Como dizia aquele antigo sucesso da banda Blitz, morar em Parintins é estar a dois passos do paraíso”, diz o sindicalista Carlos Lacerda, Diretor de Assuntos Previdenciários do SINDNAPI e presidente do SINDNAPI-Amazonas.
“Além dos pontos turísticos, o município proporciona uma excelente qualidade de vida porque os índices de criminalidade são baixos e há boas opções de trabalho em diversos setores da economia. O prefeito Bi Garcia tem feito uma administração bastante inclusiva para pessoas na terceira idade, colaborando decisivamente para a aposentação de milhares de pessoas da zona rural, e realmente merece os nossos parabéns”.
Em maio deste ano, o SINDNAPI-Amazonas realizou uma série de atendimentos na cidade de Parintins, dentro do Projeto INSS Itinerante. A iniciativa teve apoio do Ministério da Previdência Social e da prefeitura de Parintins, além das empresas Azul Linhas Aéreas e VV Refeições.
O evento ocorreu na zona urbana do município, mas também se estendeu para a zona rural, contemplando a Vila do Caburi e a Vila Amazonas. “Contamos com a presença de mais de 600 pessoas e com várias atividades como INSS Digital, atendimentos médicos, distribuição de medicamentos, com apresentação de receita médica”, disse Carlos Lacerda. O prefeito Bi Garcia e a deputada estadual Mayra Dias elogiaram o trabalho que o SINDNAPI vem fazendo no interior do Amazonas.
De acordo com o sindicalista, a mudança de uma vida produtiva para a aposentadoria é um marco crucial no horizonte de muitas pessoas, marcando o início de um novo capítulo com possibilidades e desafios. Definir onde passar esses anos dourados é uma das decisões mais significativas, envolvendo a busca por segurança, acessibilidade e conteúdo cultural. A escolha do local ideal para viver após a aposentadoria pode determinar a qualidade de vida durante essa fase.
Visando ajudar nessa escolha, a pesquisa realizada pelo SINDNAPI focou na avaliação de cidades amazonenses sob a ótica de condições ideais para o público da terceira idade. Com critérios como saúde, economia e sociedade, este estudo identifica os melhores destinos urbanos para aposentados.
Foram pesquisadas as cidades da região metropolitana de Manaus (Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Manaus, Novo Airão, Manacapuru, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Autazes, Careiro-Castanho, Itapiranga, Manaquiri e Silves), do médio Solimões (Tefé, Coari e Alvarães) e do baixo Amazonas (Parintins, Barreirinha, Nhamundá e Maués).
Entre todas as cidades pesquisadas, Parintins é a que oferece uma melhor combinação de tranquilidade, serviços adequados e ambientes estimulantes, aspectos cruciais para uma aposentadoria ativa e saudável. Por conta disso, o SINDNAPI espalhou dezenas de banners na capital amazonense anunciando o resultado final do estudo.
O Amazonas tem 350.000 aposentados (censo de 2022), sendo que Manaus recebeu R$ 2.378.405.215,61 em recursos pagos pela previdência em aposentadoria. No mesmo período, Parintins recebeu R$ 99.349.614,30.
“Esse trabalho que o Sindnapi vem realizando no interior do Estado, além de ajudar nossos cabocos, melhora muito a receita do município”, explica Carlos Lacerda. “Outro ponto importante que é bom citar é o exemplo que vem da Itália, onde as aposentadorias são feitas pelos sindicatos e o governo paga 400€ por cada trabalhador aposentado pelo sindicato. Isso não é difícil de implantar no Brasil, até porque o governo federal já paga por trabalhador colocado no mercado de trabalho pelo Sine. Falta apenas vontade política de reduzir a fila de 1 milhão de pessoas esperando pela aposentadoria!”
Mas, afinal de contas, o que torna uma cidade ideal para aposentados? A infraestrutura de saúde aparece como um dos pilares fundamentais. O estudo avaliou a quantidade de leitos hospitalares, a oferta de tratamentos ambulatoriais e o número de profissionais médicos disponíveis, visando garantir atendimento de qualidade para os aposentados.
Os fatores socioambientais também foram considerados. Itens como a tributação local, políticas de engajamento sênior e taxas de mortalidade por causas não naturais refletem diretamente na segurança e bem-estar dos idosos, influenciando na decisão de escolha do melhor lugar para viver.
Decidir onde passar os anos de aposentadoria é uma escolha significativa que vai além da busca por um local bonito. Envolve entender as necessidades específicas da idade e avaliar como diferentes lugares podem satisfazê-las. Portanto, considerar relatórios e estudos como o do SINDNAPI é fundamental no processo de decisão, contribuindo para um futuro mais prazeroso e confortável.