Atualmente residindo em Natal (RN), onde é dono de uma bonita pousada nas imediações do Morro do Careca, o eterno playboy Zé Cury, irmão do renomado DJ João Cury e da famosa quituteira Sara Cury, ganhou o apelido de “magnífico” por conta de seus aprontos no Ideal Clube.
Viciado em jogo de cartas (pôquer, pif paf, bacará etc.), sempre que auferia alguma grana extra – que tanto podia ser vendendo algum disco raro do João Cury como dando um baculejo na bolsa da Sara Cury –, Zé Cury se encafifava no Ideal Clube para jogar a dinheiro. Ganhava algumas vezes, perdia quase sempre.
Quando ficava verdadeiramente liso e era convidado gentilmente pelos outros jogadores a deixar a mesa, Zé Cury protagonizava seu “grand finale”.
Em pé, próximo da mesa, ela desabotoava a braguilha, colocava o seu imenso mangará de banana pra fora e vociferava:
– Eu posso perder pra vocês no jogo de cartas, seu bando de fuleiros, mas em tamanho de pau duvido! Duvi-dê-o-dó!…
Aí, batia umas três vezes com o bráulio sobre a mesa, fazendo com que as cartas e as fichas de marcação voassem pra tudo quanto é lado. Os demais jogadores da mesa, claro, ficavam assustadíssimos.
Um dia, um dos jogadores presentes na roda de pôquer era um empresário italiano, que aparentemente possuía o manjado hábito de sentar em cadeira ocupada.
Assim que Zé Cury terminou a presepada, o sujeito ajeitou os óculos e, embevecido com a visão do mangará de banana, disparou:
– Ma como es piu bello! Magnífico! Magnífico!
A partir desse dia, o playboy ficou conhecido no Ideal Clube como “Zé Cury, Il Magnífico”.